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O que achei da participação de Josh Radnor em Grey's Anatomy.
Primeiras impressões da 15ª temporada de Grey's Anatomy.
Crítica: Final de novela mexicana marca o último ano de House Of Cards.

Crítica: Love

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Crítica da Terceira Temporada

Crítica: House Of Cards

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Crítica da última temporada Temporada (com Spoilers)

Crítica: Jessica Jones

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Jessica Jones conseguiu acertar em todos os erros possíveis para essa nova temporada.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Como Enola Holmers reforçou que devo lutar pelo próprio destino


Eu amei esse filme. Eu amei a sensibilidade dele. Amei cada pequena decisão que aquela garota tomou. Durante toda a minha vida, as pessoas que me cercam criam expectativas sobre como eu devo vivê-la. Bom, eu cresci numa época diferente. Então, minha família sempre me criou para ser a esposa de alguém. Pelo menos, essa é a visão que eu tenho da minha criação. Quando criança, eu era a princesinha do meu pai. Inseparáveis. Ele me educou da maneira nele. Apesar disso, eu apanhava muito. Uma vez até apanhei por quebrar a tomada do aparelho da TV a cabo. Então cresci temendo muitas coisas. Todas as vezes que eu enfrentava meu pai, era recitado aquele versículo "respeite teu pai e tua mãe para que seus dias na terra se estendem" (algo assim). Mesmo se eu tivesse razão em confrontar, eu tinha algo na minha mente me fazendo pensar que aquilo era errado de alguma maneira. 

Diante disso, aos 15 anos eu decidi que iria fazer um curso técnico que meus pais não aprovavam, pois era na parte da noite. Eles achavam que eu só iria fazer esse curso pra ficar com o meu namorado da época, durante a parte da tarde. Eles não confiaram em mim. Que eu estava fazendo aquilo por mim. Eles não conseguiam aceitar que aquela decisão, ainda que mínima, sobre a minha vida, havia partido de mim. E sim de um homem.

E então veio a parte da faculdade. Eu precisava ser inteligente, e entrar numa faculdade que oferecesse um curso que mostrasse status para a família. Sendo assim, eu fiz minha própria decisão de cursar Jornalismo. Foi uma decisão minha, e agradeci a deusa que meus pais não implicaram com isso. Eu estava já solteira, com um trabalho que conquistei com o curso que eles tanto criticavam.

E então, com o curso eu aprendi tanto sobre a sociedade. Sobre seus problemas com pessoas pretas, com o povo indígena, e acima de tudo, o machismo sobre as mulheres. De repente, tudo o que havia me ensinado, tudo o que eu havia aprendido na escola, ou com meus pais, ou família, virou pó, diante da verdade que se estendia sobre meus olhos. Eu não fui uma garota criada pra ser feminista. Eu fui criada pra ser uma mulher. Não entendia a necessidade de lutar pelo meu lugar. Mas compreendia que era uma coisa que eu estava fazendo há muito tempo. Durante todas as vezes que eu tentava impor minha vontade sobre um homem, durante as vezes que um homem tentou me manipular para fazer as escolhas idiotas que eles queriam que eu fizesse. Fui objetificada a vida inteira, e não fazia ideia do que era aquilo, até ler, e entender sobre o assunto.

Então eu comecei a ter minhas próprias ideias e caminhar com minhas próprias pernas. Finalmente saí do ventre. E aos poucos comecei a desfazer a misoginia que havia dentro da minha própria cabeça. E aos poucos, ainda tento tirá-las de mim. Claro que isso foi uma catástrofe para meu pai. Eu andando por aí, tendo ideias feminista, enfrentando sua autoridade de homem dentro de casa, e mostrando ideias falhas que ele, em sua consciência, eram sábias para a harmonização do nosso convívio. Claro que isso favorecia somente a ele. E infelizmente, ele nem se deu conta disso. Porque o machismo é institucionalizado. 

Assim como no filme na Enola. Os homens temem a voz das mulheres. Temem suas ações. Suas decisões. Tentam constantemente controlá-la. Tentam guiá-la. Tentam sabotaná-la para o que a garota nasceu para fazer. Mas ela foi firme, desde pequena, e ver que ela cresceu assim, me enche de inveja. Pois eu quero ser tão forte quanto aquela personagem. Tão sábia e vívida quanto. Quero saber lutar, quero saber me defender, quero saber o que responder tão arduamente quando me impõe algo. Quero terminar de vez com essa história de que um homem deve decidir que caminho vou seguir. E a sensibilidade de abordar isso, tão provocante e docemente num pequeno interesse romântico, foi lindo demais. Não sou perita em filmes, estou longe de ser a pessoa que conhece a sétima arte mundial. Mas sei o que aquele filme foi, e ele me fez lembrar de sempre lutar pelo meu próprio caminho.

domingo, 11 de novembro de 2018

Final de novela mexicana marca o último ano de House Of Cards

Não, o título não está errado. Você leu direito. E não, eu não queria que a série tivesse um fim tão ruim após a saída do Kevin Spacey. Aliás, não acho que a demissão dele deveria ser digna de pena para o show. Pra mim, foi uma demissão justa, e de fato senti que ele não faria tanta falta na série, uma vez que a Claire já havia deixado de ser uma coadjuvante faz um tempo. É por esse motivo que eu torcia tanto por um boa temporada, após o fiasco que foi a penúltima. Pois bem, vou falar minhas considerações com spoilers.
A season começou meio morna por vários motivos. Primeiro, porque houve alguns núcleos que se arrastaram por episódios demais. Por exemplo, o núcleo dos Shepards. Claro que nada é muito bem explicado em House Of Cards, mas demorou um tempo para que me situa-se do papel deles lá. E no fim, não conseguia entender suas motivações. De início era tudo em nome da empresa deles e nos ganhos que eles poderiam ter. No término, após a briga entre os irmãos, era mais uma vingança pessoal de Annette contra Claire. Aliás, o que foi aquele diálogo de ego de mulheres entre elas no episódio 2? Estamos querendo promover a representatividade feminina nas séries? Estamos, mas a capacidade de enriquecer os diálogos parece ser uma tarefa bem mais difícil para os roteiristas. Intriga de poder vai muito além de quem dormiu com o marido de quem. Por favor! Se tem uma cena que eu dispensaria fácil, acho que seria essa. Poderia muito bem ser uma discussão acerca dos ganhos que a empresa dos Shepards poderia ter em benefício da presidência de Claire.
Além disso, vale ressaltar que demorou muito (ao todo 5 episódios) para Claire lidar com os Shepards, a suposta morte da Cat, e o Usher. Isso, consequentemente, trouxe episódios fraquíssimos para o final de uma boa série deixando-o extremamente corrido. Mas já vou falar sobre isso. Calma.
Agora vou dar meu chilique (haha). Como assim grávida??? Até o último episódio da season 5, o Francis estava puto com a Claire por ela não o ter perdoado. E do nada eles transam? Qualéee? Ah não ser que o Frank tenha planejado ir dormir com ela, aquele bebê não é dele não. Eles nem estavam mais juntos gente. A Claire tinha um caso que o marido sabia e aprovava de tão distantes que eles estavam. E DO NADA, grávida? Não faz o menor sentido. Me desculpem.
E é uma pena que a morte de Cat tenha sido rapidamente resolvida. Seria um núcleo tão bem explorado. Por que diabos ela não entrou em contato com algum jornalista pra contar de uma vez a versão dela da história? Gente isso foi muito fraco. E quando apareceu viva, eu pensei "mano, agora ela vai pegar a Claire",  não, eles matam ela de verdade. Pra quê fazer todo aquele suspense na revelação de que ela estava bem, se não iriam explorar aquilo?
Outra coisa que me deixou muito chateada foi que, infelizmente, não mostraram a presidente governando, criando leis, fazendo pressão para a aprovação dessas leis. Como foi na 3ª temporada com o Pleno Emprego.
Claro que houve os acertos, como, por exemplo, o gabinete com a maior diversidade de mulheres na Casa Branca, como Claire conseguiu manipular uma nação inteira em benefício de si mesma, as participações indispensáveis do ator Lars Mikkelsen como o presidente Petrov, e o quinto episódio (que não foi perfeito, mas Robin mitou ali). Mas, nenhum desses acertos conseguiu tirar o gosto amargo que ficou com aquele FINAL RÍ-DICULO!
Quando o Doug estava a caminho da Casa Branca, eu reparei que faltavam só 9 minutos. Eu lembro que pensei "como a trama toda vai se resolver nesse tempo?". Aguardei. Só tenho uma frase pra isso. Final digno de novela mexicana (não que finais de novela mexicana sejam ruins, mas isso não flerta com o que House Of Cards é). Eu esperava ver a Janine FINALMENTE publicando a matéria que ela começou CINCO anos atrás, os Shepards falhando mais uma vez, Doug enfrentando a Claire e talvez morrendo dentro do Salão Oval (onde Claire poderia alegar legítima defesa), mas nada me deixaria mais satisfeita do que a Janine publicando a história (era o que eu mais queria). Ficou tudo muito aberto. E não faz o menor sentido Doug matar o Francis. Nunca em um milhão de anos ele faria isso. Isso com a pior justificativa de todas. "Para proteger o homem de destruir seu legado". Aaaah, vai cagar!
Saindo da trama e comentando das atuações, houve muitas críticas a Robin Wright, pelo fato de ela não conseguir trazer o mesmo charme que o Kevin nas cenas da quebra da 4ª parede. Oh gente, Kevin Spacey interpreta o Frank. Robin Wright, a Claire. Certo? Personagens diferentes, atitudes diferentes, atores diferentes, atuações diferentes, e por assim vai! Kevin tinha seu jeito único de ser expressar. Assim como a Robin, que tem seu próprio charme. E devo admitir, um charme que eu apreciei muito mais que o de Spacey. Essa atriz é maravilhosa! Michael Kelly é maravilhoso! Diane Lane é maravilhosa! Só o que não foi maravilhoso foi essa season (realmente uma pena, eu esperava muito dela).

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Primeira impressões: 15ª temporada de Grey's Anatomy

Depois de comentar a participação de Josh Radnor em Grey's, chegou a hora de dar as primeiras impressões que eu tive com essa nova temporada. Ok, como sabemos, a série tem diversos personagens e muitos núcleos, vamos começar com os "mais coadjuvantes".

A descoberta da sexualidade do Glasses está para desenrolar um romance com o novo cirurgião da Ortopedia, o Nico. Aos poucos, o personagem começa a perceber que se sente atraído. Apesar de sabermos que a realidade da trama é bem liberal com assuntos, que (infelizmente) acabam ainda por ser um tabu, acredito que a descoberta poderia ter sido tratada de uma maneira um pouco mais dramática, e sem exageros. Por exemplo, como fizeram com a Alex em Supergirl. De primeira, parece que o personagem é bissexual, pois já ficou com a Jo na temporada anterior. Mas conforme foi relatado no episódio "Flowers Grow Out of My Grave", ele nunca tinha ficado com um homem. Ou seja, o roteiro pulou algumas etapas da autodescoberta dele. Achei vago, mas ainda shippoo (rs).

Catherine desapareceu :(
Richard, ok.

A série está em seu sexto episódio exibido, e eu já não aguento mais o triângulo: TeddyOwen e Amelia. Por um lado, está sendo muito legal a maneira que a Amelia amadureceu e FINALMENTE contou para o Owen o motivo de ela não querer ter filhos. QUER DIZER, depois de ficar 1 ano inteiro separados, sem olhar pra cara do Owen, ter um tumor no cérebro e se divorciar, ELA DECIDIU SE ABRIR. Faz sentido pra vocês? Enfim, o relacionamento que foi retomado está fluorescendo (NOVAMENTE), e indo com um passo de cada vez. Owen ainda parece um pouco incerto sobre o futuro dele com a Amelia, mas parece estar confortável. Agora, a Teddy - POR QUE CARALHOS ela não conta de uma vez dessa gravidez?! (mano do céu, para de enrolar cacete).

Agora to tentando entender o núcleo da Bailey. Sinceramente, ela é uma pessoa muito mais poderosa pra ficar bancando a esposa preocupada. Não que ela tenha que ser uma máquina, mas vamos melhorar essa trama aí.

Maggie e Jackson, apenas parem. (parece que deu indícios de um rompimento, vamos torcer). Aliás, a Maggie tá sendo que uma personagem meio perdida na série, desenvolvendo aquele projeto dela. (que é o que o roteiro faz quando não tem nada de novo para alguém).

Alex e Jo, perfeitos, não mudariam nada.

DeLuca, aos poucos se apaixonando pela Meredith. Aí não entendo. Ele terminou com a Maggie, por ela ser a chefe dele e ele querer trilhar um caminho sozinho, sem que as pessoas pensassem que ele não tenha conseguido conquistar as coisas por mérito. Então se interessa pela Meredith? Eu acho o personagem um fofinho, mas a Meredith ainda olha para ele como se ele fosse um garotinho aprendendo a ler. Então isso ainda tá um pouco estranho, e ainda não tá funcionando.

Acho legal a nossa protagonista finalmente querer seguir a vida. Depois de tanto tempo preservando a memória do Derek, sem insultar o que ele foi para ela, estão retomando a vida romântica dela. Ao que parece, ela vai começar a se interessar pelo Link. Mas o Link é tipo um Mark, e eu não consigo enxergar a Meredith com um cara como o Mark. (sorry)

Por favor, quero participações de Greg Germann na minha mesa agora!

terça-feira, 30 de outubro de 2018

O que achei da participação de Josh Radnor em Grey's Anatomy

A nova temporada de Grey's Anatomy começou de forma inesperada. Meredith tem se sentindo cada vez mais sozinha e carente, apesar de sua carreira estar decolando. Isso já era anunciado nos trailers, e Shonda informou em entrevista que a personagem iria retomar a sua vida pessoal.

Isso é complicado. Como fazer Meredith seguir em frente sem apagar a memória de Derek? Como introduzir um novo interesse romântico sem ultrapassar o que foi o Derek durante 10 temporadas? De uma maneira muito inusitada, a personagem contrata uma casamenteira para retomar a sua vida pessoal. E o ator convidado para ser o primeiro encontro as escuras dela foi Josh Radnor.

O ator que já estava parado algum tempo longe das telas, estava se dedicando a sua música nos últimos meses. Em uma parceria com Ben Lee, eles formam o Radnor & Lee. Inclusive, houve uma ligeira passagem deles pelos Brasil.

Em Grey's, Josh é John, um arquiteto de softwares (piadinha dentro da série), um cara divorciado e sem filhos, que também está tentando retomar a vida pessoal. A abordagem do episódio fica no fato de Meredith gostar ou não dele. Todos sabemos como Meredith é uma pessoa fechada e foi muito difícil para ela admitir para si mesma que queria seguir em frente. E como eu sou uma grande fã de How I Met Your Mother, fiquei torcendo o tempo inteiro para que ela gostasse dele e não fosse embora.

Além disso, o roteiro por diversas vezes fez piadas com o personagem de Josh. Uma cara divorciado e agradecido por não ter tido filhos durante o casamento que acabou (bem diferente do Ted). De primeira, o encontro dá muito certo, apesar de Meredith e John terem errado seus pares. Ou seja, Meredith ia encontrar outro John, não o John de Josh Radnor. Os dois resolvem ignorar isso e passar a tarde juntos. Até Radnor dizer que "mulheres solteiras com filhos parecem desesperadas". Meredith tem 3 filhos. Na mesma hora John percebe que disse a coisa errada e a cirurgiã apenas diz "Tudo bem, foi divertido" e vai embora.

Adorando o Josh Radnor como eu adoro, queria muito que ele tivesse um papel mais ativo na série, no entanto, trata-se de uma participação, já era esperado que o caso não desse certo. Lamentei muito como acabou, pois pareceu que o John era uma babaca. Talvez a intenção não tenha sido essa, apenas mostrar que o encontro não terminou bem. Mas por n maneiras poderiam finalizar o episódio sem que passasse essa impressão. Mas como Meredith disse "Está tudo bem, foi divertido", mesmo com esse final.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

História fajuta de serial killer acaba com trama de Riverdale

Quando fala-se de sociopatas, psicopatas ou seriais killlers em uma produção é necessário muita delicadeza em seu roteiro para não fugir da proposta da série. Sempre tive um problema muito grande com Riverdale, pois acaba sendo uma série que não consigo entender a proposta. Indo desde "Meninas Malvadas", passando por um fase "Gossip Girl" misturado com "One Tree Hill", e, por fim, parando em "Bates Motel" ou "The Vampire Diaries".

Sustentando-se da trama de um assassinato, a primeira temporada me surpreendeu (não muito) pela narração repleta de suspense de Jughead, ou pela trama exageradamente dramática do desaparecimento do gêmeo Blossom. No entanto, para mim, sempre deixou a desejar as atuações ou mesmo algum interesse que me fizesse gostar dos protagonistas. Falo de Betty, Veronica e Archie (esse último... simplesmente deplorável). 

Chegando quase na mid season da segunda temporada, encontro uma série tão perdida sobre o que fazer com o suposto "Gorro", quanto com o motivo de o Archie ser o protagonista e o "super revoltado pela justiça". QUE DIABOS FOI AQUELE VÍDEO? GENTE PARECIA INÍCIO DE PORNÔ COM UMA SURUBA DE HOMENS. Fico me perguntando quando os roteiristas encaixaram toda aquela merda no meio da trama, que, por uma pequena fração de tempo, chamou minha atenção sobre o tal "Gorro Negro". E do nada uma cena de orgia com um monte de cara peladão com umas máscara vermelha na cara que só consegue me fazer lembrar que tentou atiçar algum desejo carnal de pré-adolescentes que não percebem o quanto Archie é um boy lixo. 

Todo interesse do assassino em série em Betty? Essa garota só não consegue ser mais estúpida do que o Archie. Preciso confessar que acho que só seria mais interessante se o serial killer fosse ela. Desde a primeira temporada ela aparenta ter alguma disfunção de personalidade, ou mesmo, uma coisa nela querendo ir a tona. Depois de presenciar toda corrupção de sua cidade, aflorou nela o que estava ali, crescendo pelos cantos em sua cabeça. Vamos tornar esse roteiro interessante com um pouco de "Clube da Luta", "Bates Motel", ou mesmo "Hannibal", que não fariam mal e me faria calar a boca por falar mal dela, deixando de ser a personagem mais entediante para a mais interessante e bem construída. TORCENDO PRA SER ELA (estou no episódio 8, é gente, tá difícil maratonar algo tão ruim).

Agora, o Sr. Evil, vulgo pai da Veronica, vulgo Hiram Lodge, prometia com sua vinda para a cidade. Sério, aquele cara tem que aparecer mais. To esperando até agora ele virar o verdadeiro vilão e levar a Veronica pro lado ruim (por favor, Hiram, primeiro favor que te peço). 

E por falar nos Lodges, alguém consegue me explicar por que do nada a Veronica passou a implicar com a mãe? SÓ QUE... NÃO FAZ SENTIDO. A não seja que seja uma competição estúpida pela atenção do patriarca. Sério gente, do nada, sabe? Para com isso.

E eu aqui esperando a Cherryl roubar a cena o tempo todo, acabou por ela ser a mais apagada. No entanto, ela tem se aproximado muito de Josie, o que poderia acarretar em um romance lésbico. O que seria muito interessante abordar, por sinal. 

Ponto alto até agora? 

Jughead. Desde a primeira temporada? Sim, com certeza. Sabe aquele meme "Seje menas"? Jughead, "seje mais". Apenas contemplem...

Sim, torço por um caso amoroso entre F.P e Alice Cooper. Francamente, levemente mais interessante que o "Gorro Negro". Convenhamos.

NÃO CONSIGO ACREDITAR QUE COMPARARAM RIVERDALE COM A MAGNÍFICA TWIN PEAKS. NADA SE IGUALA COM TWIN PEAKS, GUYS, NOTHING. PLEASE!

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Crítica: último ano de Love trás aprofundamento no relacionamento de Gus e Mickey

Gus e Mickey passaram por momentos difíceis durante a primeira temporada. E quando a gente poderia jurar que tudo daria certo na segunda, eis que o universo age novamente. Universo? Na verdade, Love nunca se tratou do universo e sim da realidade.

Quando na segunda temporada mostrou as diversas fases de uma "não-relação", na terceira encontramos um aprofundamento. Passaram-se cerca de 7 meses desde que eles começaram a se envolver e tudo parece correr bem. Sem muitos altos e baixos. Apenas um casal vivendo em harmonia durante a maioria dos episódios. É muito interessante observar que a Bertie ganhou um foco maior. Ela é muito querida pelos fãs por ser uma pessoa totalmente altruísta. No entanto, encontrei muitos problemas no roteiro nessa inserção.

Para seu último ano, a trama não foi muito bem resolvida em alguns aspectos. Quando seu foco foi sempre Gus e Mickey, Bertie ganhava alguns episódios com um destaque maior. No entanto, o roteiro pareceu perdido sobre o que fazer com ela. Muita gente adorou o fato de ela se envolver com o Chris na mesma proporção que concordaram que ela não precisava trair o Randy para que isso acontecesse. Da traição dela até o seu final ficou muito mal resolvido. O Randy era um embuste? Era! Mas não precisava passar por aquilo. Poderiam resolver esse relacionamento ruim dela de outra forma. Mas me pareceu um roteiro muito preguiçoso para procurar uma solução diferente.

E sem muitos altos e baixos entre o casal principal, ficou um pouco massante. A partir daí o roteiro passou a explorar a vida profissional de Gus na direção de seu filme, o que fez o roteiro ficar um pouco mais dramático. E aprofundar ainda mais na personalidade do protagonista. Em sua frustração com o ambiente de trabalho e toda a dificuldade de realizar uma produção independente. Com isso, não tivemos uma resolução do que aconteceu com a Arya depois que o pai dela ameaçou processar o Gus e toda a produção que ele teve tanto trabalho acabou por ir água abaixo, o que de fato acontece muito. No entanto, do nada a chefe dele, mulher que o odeia decide ler o roteiro que ele fez e promove ele como o próximo roteirista de uma outra série. Não consigo sentir uma ligação, então, para mim, lançaram uma cena assim aleatoriamente e pularam direto para a relação de Gus e Mickey para finalizar a série.

Deixando mal resolvido.

No entanto, o final foi um final digno, misturando todos os medos e receios de embarcar num casamento precoce de ambos os protagonista. E durante um momento eles sentiram que deveriam frear. E quando tudo voltou a ficar bem deram mais um passo para o desconhecido, mas, dessa vez, sem aquele medo habitual que os cercavam antes. Era uma certeza, que a essa altura, e depois de tudo o que passaram, ele deveriam ter.

domingo, 11 de março de 2018

Vilã meia tigela contra adolescente rebelde viciada. Isso e muito mais na 2ª temporada de Jessica Jones

Nesse segundo ano de Jessica Jones só posso dizer uma palavra que consiga expressar minha opinião a respeito do que me foi apresentado.

Decepção.

Demolidor e Jessica Jones acabaram por ser as séries da Marvel que mais conseguiram se sustentar no quesito qualidade. Apesar disso, não posso descartar o quanto gostei de Luke Cage. Embora essa última tenha as suas falhas, me agradou demais. No entanto, Punho de Ferro e Defensores foram uma mísera falha. Mísera? Não! Foi uma falha gritante no que deveria se desenrolar. E então veio Justiceiro, que sendo uma história tão promissora com um personagem principal tão envolvente, acabou por não seguir um roteiro como ele. Jessica Jones enfim chegou ao seu 2º ano.

O tédio conseguia me dominar episódio após episódio. O que seria mais irritante nessa temporada? Fico me perguntando... seria a Trish? Um novo herói que apareceu para não ser explorado? Ou apenas a vilã mais tosca de toda história da Marvel?

Pausa para respirar.

A começar pelas falhas no roteiro onde nos é apresentado um novo herói. O Ciclone, que, conseguiu seu devido e mínimo destaque, sofreu um ataque, foi hospitalizado, e esquecido pela trama.

Na sequência do show de horrores foi a vez da Trish rebelde dar as caras. Pessoal, como eu adorava a Trish na primeira temporada, apesar de não ter os "poderes" da Jessica, ela foi uma personagem indispensável. Entendo que sua vontade de ajudar as pessoas e mudar o mundo causaram o seu vício numa "paradinha de inalar para ficar mais forte" e consequentemente sequestrar o Dr. Karl para virar a Felina. Mas sinceramente, a fórmula não poderia ser a pior. Transformando uma das personagens femininas mais intrigantes numa mera adolescente mimada irritada com sua vida normal. Resultando então, no assassinato da mãe da Jessica. Outra que não deveria nem ter aparecido.

O que é a Alisa em comparação ao Kilgrave? O apelo a ele foi tão grande que os produtores e roteiristas decidiram trazê-lo para a continuação da história da heroína por apenas 1 episódio (the best villain ever). SIMPLESMENTE, não consegui entender o papel dessa mulher. Era o caminho de redenção da Jessica para sair do buraco? Uma lunática descontrolada que tinha problemas mentais? Ou uma vilã que apareceu só pra dar continuidade na trama, a famosa, encheção de linguiça comercial? Por favor, digam nos comentários.

Outra coisa que me irritou muito. Isso tudo se passa depois da morte do Killgrave, mas antes da reunião dos Defensores? Em nenhum momento a aproximação dos heróis foi mencionada. A morte do melhor vilão EVER é mencionada pelos menos umas 10x. Sem brincadeira, o apelo a ele é gigante. No entanto, em Defensores o relacionamento de Jessica com Trish não está abalado, como no final dessa temporada. O que me faz questionar? Quando isso acontece?

Vale ressaltar que o grande acerto foi o arco da Jeri e do Malcon. Apesar de ter grandes falhas como a não conclusão do que aconteceu com sua ex-amante Pam, tudo se desenvolveu muito bem. A parte dela estar vulnerável e ser enganada e a maneira como ela se vingou. Maravilhousier. Malcon, por sua vez, conquistou seu espaço no mundo, longe do egoísmo que domina sua vida ao redor da Jessica.

Outra ponta solta foi o namorado da Trish. Que diabos esse cara queria, afinal? Mais uma resposta que espero de vocês nos comentários. Já que o roteiro não disse.

Outro acerto foi indicar o quanto os laços que unem as pessoas não são eternos. Os relacionamentos foram muito bem trabalhados e desenvolvidos. A relação de mãe e filha foi lindamente explorada, apesar de seu trágico final, que acabou sendo causado por mais um laço a ser mantido.

Foi genial. Mas, para mim, não conseguiu salvar os erros infelizes que a segunda temporada trouxe. Uma tristeza me abateu. Uma série tão forte se tornou extremamento ineficaz e insuficiente.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Uma lição para cada episódio de Violet Evergarden

A saudade de assistir animes bateu. Antes que eu pudesse avançar para o Fullmetal Alchemist, a capa de Violet Evergarden me chamou a atenção. Li a sinopse que pareceu bem bosta e disse a mim mesma: Talvez não seja tão ruim. E não era nem de longe. 

Certamente um anime mais calmo não faz parte do meu gênero favorito. E, certamente, acabo por sentir falta da ação, apesar da personagem principal ser uma ex-militar. No entanto, o enfoque da história são as pessoas. Mais necessariamente no efeito que as pessoas tem umas sobre as outras. E para um pessoa que acredita que nada vem do acaso, como eu, acabará se identificando muito com o anime.

É de uma sensibilidade desigual. Mas, certamente, nada muito forçado. Consegue cativar sem nenhum apelo. Por esse motivo, me ganhou. Episódio após episódio acompanhamos a evolução da personagem principal. Seu crescimento como uma pessoa que vive em sociedade. De alguma forma, ela consegue mudar a vida dos que a rodeiam. Sua maior qualidade acaba por ser a sua inocência das coisas mais complexas do mundo. Principalmente se tratando dos sentimentos apesar de isso prejudicá-la na profissão de automata de automemória. Sendo ela, uma ex arma militar desde pequena, é difícil de entender as necessidades mais humanas.

No entanto, em sua jornada, consegue aprender mais um pouco a cada viagem. Sendo assim, tocando os clientes de sua empresa, fazendo com que desejem novos rumos para suas vidas, e por fim, crescendo mais como uma pessoa, do que como um soldado.

SPOILERS

Tenho que dizer que os personagens secundários são apaixonantes. Essencialmente carismáticos. Gosto quando a história é narrada sob o ponto de vista deles. Sendo assim, dando uma linguagem literária e passando a sensação de estarmos lendo um livro. É interessante observar o que todos pensam a respeito da Violet e o quanto um encontro de apenas alguns dias interfere em seus respectivos destinos. Acaba por ser uma lição de vida, que ensina que todo encontro é válido, e talvez, nada venha por acaso.

Vale ressaltar que, a arte do anime é I-N-C-R-Í-V-E-L. Todos os traços usados no personagens e a cenas de paisagens ganham um enorme destaque. O responsável pela arte é o Akiko Takase. O roteiro, por sua vez, é de Kana Akatsuki e a direção é de Taichi Ishidate. Por outro lado, a animação é da Kyoto Animation.

Ao término da exibição do anime farei um comentário completo sobre ele. 😊

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

The Sinner: Seria a culpa o nosso maior pecado?

The Sinner chega a ser surpreendente. Não sei se foi pelo começo, ou então pelo Plot Twist do final. E hoje vou falar pra vocês a minha crítica da série The Sinner, recentemente lançada pela Netflix.

É realmente difícill  para alguém que faz críticas encontrar defeitos numa obra bem feita É muito difícil mesmo. Tentei procurar por diversas vezes revendo a temporada INTEIRA os defeitos do quais eu almejava encontrar. Devo dizer que de fato foi muito difícil. Pra você que ainda não viu... o que esperar da série....

A situação da Cora (a personagem principal) do início confusa. Não senti uma relação com o restante da história. Ela aparenta ser um pessoa frustrada com uma relação distante com as pessoas. A relação que ela tem com o marido é muito estranha, mesmo no decorrer da série.
Faltou destaque para alguns personagens na mesma proporção que dava destaque para uma história que não tem o que acrescentar para a trama. Não gostei do caminho que o marido da Cora tomou em determinado ponto.

Fora isso eu achei a série excelente. Aquela tipica para fazer aquela maratona. Conta com um elenco incrível. Gente o que foi o Bill Pulman interpretando o detetive Harry MARAVILHOSO. Jessica Biel também não deixou a desejar e que trilha sonora incrível. Gostei muito de algumas sutilezas com relação à história do detetive Harry. Foi muito eficaz, sem se prolongar muito. Por sua vez, não entendo o que motiva ele a se interessar tanto pelo caso da Cora. Ficou meio vazio e incerto.

O uso da câmera com o close intenso ressalta muito bem o sentimento e a emoção no rosto do personagem. O final como eu já disse é extremamente surpreende e muito bem finalizado sem a necessidade de uma nova temporada.

Vale ressaltar que a série conseguiu alcançar 94% de aprovação no Rotten Tomatoes e 88% da audiência aprovou.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O Retorno de Twin Peaks

Sabem aquele meme ou mesmo aqueles gifs que tem a cabeça explodindo?
Foi eu assistindo essa nova temporada de Twin Peaks
A série certamente conseguiu ficar ainda mais abstrata do que o final de sua Segunda Temporada


Gostaria de ressaltar que esse vídeo vai ser somente a minha crítica da Terceira Temporada
Maaas,
Provavelmente vou fazer um vídeo de explicação explicando tudo sobre a série, e o filme Fire Walk With Me
Pra você que ainda não assistiu e não sabe o que esperar vou usar essa primeira parte não terá SPOILERS.

Apesar de muitos sites estarem noticiando a baixa audiência que a série teve no seu ano de retorno
Sua classificação no Rotten Tomatoes chegou a 94% superando a Segunda Temporada que atingiu a marca de aprovação de 87%
Contudo, vale ressaltar que a série é disponibilizada em 5 plataformas de streaming diferentes e que os números de audiência praticamente triplicam se contarmos elas.

No início a série já começa hiper abstrata. Mostrando que nada vai ser tão fácil de entender nessa nova temporada. Uma grande característica de David Lynch, sempre deixando as repostas nas mãos de quem está assistindo
E isso acontece muito, que fica por deixar que nós telespectadores liguemos uma coisa a outra

Além disso, a série conta com uma série de novos personagens que possuem ligação com o elenco antigo.
E sim, o elenco antigo vai aparecer, mas como esse não é o foco principal da trama e não estamos assistindo uma novela eles tem pouco espaço em cena
Fato que não tira o brilho desses
Em diversos momentos nos deparamos com monólogos incríveis com atuações maravilhosas
Em um certo momento a Laura Dern tem uma fala de cinco minutos que me faz lembrar o quanto essa mulher merece ganhar o Emmy desse ano por melhor atriz coadjuvante por Big Little Lies.
Ela está incrível em ambas as séries.
O próprio Kyle MacLachlan, que faz o agente Cooper foi perfeito.
Muitos personagens antigos trouxeram a sua essência de volta.
O jeito de agir, a maneira de andar, como costumava falar.
Tudo com muita intensidade e realismo
Além disso, outra característica que eu notei foram que os diálogos não estão pobres
Na série tem uma sequência de cinco a dez minutos de conversa entre um personagem e outro não deixando nenhuma conversa crua, por assim dizer, desenvolvendo muito bem a trama por conta disso
Lynch usou por diversas vez planos sequências nesses diálogos, que consequentemente dão um destaque maior para a obra que é essa série incrível
E pra finalizar, você que é fã de música vai adorar os finais de cada episódios
Tem sempre uma banda ou artista diferente tocando, desde Nine Inch Nails, passando por Eddie Vedder, Moby, Rebeka del Rio e muiiitas outras

SPOILERS TIME

A série me surpreendeu mais do que eu esperava
Acredito que todos os fãs esperavam um foco nos personagens de antigos de Twin `Peaks
Mas como eu disso, aqui não é novela das oito não
Houveram personagens das temporadas anteriores que nem mesmo apareceram
Por exemplo, a Lara Flynn Boyle, que interpreta a Donna
Ou mesmo o ator aposentado desde 2011 Michael Ontkean, o querido Sheriff Harry S. Trumman
E como o foco não ficou no retorno a Twin Peaks
E sim na missão do agente Cooper e em descobrir qual o papel de cada um nessa jornada
Os personagens não fizeram tanta falta
Claro que seria bem mais emocionante ter um reencontro do Harry com o Cooper, e não o Frank
Mas com tudo que a história tem para passar, pensar nesse detalhe é o de menos

Adorei os novos personagens
Não acho que a entrada do novo elenco ficou um zero a esquerda no roteiro
Pelo contrário, como o roteiro não fez questão de explicar quem é quem ali
Apenas deixou a trama rolar, foi muito melhor você fazer uma ligação com a outra
E ir descobrindo aos poucos quem é quem
"Foi tipo, quem é esse aqui?"
E aí no episódio seguinte a gente sabia com ele tinha relação na cidade
Aí você fica "Esse aqui é neto desse aqui, possível filho de Josefa, que poderia ter tido relações com Ciclano"
Amei a Laura Dern no papel da Diane, sei que já falei isso, mas GENTE ela está demais
Tava quase entrando dentro da TV e entregando um prêmio pra ela
Quando o Cooper estava como Dougie Jones, meu deus, eu senti todo o sufoco dele por não ter memória nenhuma
A Senhora do Tronco maravilhosa, recebeu uma homenagem e um monólogo sensacional em sua última cena gravada anos antes de a série retornar, pelo fato da atriz ter tido câncer e falecido pouco tempo depois.

E eu amei o fato de a série continuar com seus enigmas, e não entregando as reposta de uma vez
As coisas vão acontecendo uma atras da outra e você que se vire pra entender
As vezes é até um pouco frustrante
Mas é dessa forma que a série trabalha
Acho que a última coisa que me lembro que foi bem explicado foi a relação do Leland com o Bob

Apesar que quando chegou no episódio oito me pareceu que o Lynch chutou o balde
E eu fiquei assim
Resultado de imagem para gif confusão
Mas finalmente entendemos ali que a Laura foi uma criação do Bombeiro, correto?
E que a importância dela na série talvez seja tão grande quanto a de Cooper, afinal

Confesso também que fiquei um pouco frustrada com o fato do Cooper ter demorado tanto para recuperar a memória
E por acaso, essa frustração foi abatida no mesmo episódio que senti esse desconforto
Que foi o episódio 15, quando o Cooper/Dougie enfia a o garfo na tomada
Muitos fãs não quiseram acompanhar por achar muita enrolação
Mas eu acredito que Lynch soube escolher bem o momento para trazer aquele Cooper de volta
Assim como responder mais questões que envolvem o Black e o White Lodge
Porque vemos em Twin Peaks sobre a perspectiva do que cada um sabe, e eles não sabem muito mais que nós
E foi interessante o querido Lynch manter isso

Eu adorei o final, consegui ligar muita coisa nos dois últimos episódios
Que para mim só serviram para deixar mais repostas em aberto e me fazer pensar:
Porra Lynch, mais 25 anos?
Eu realmente estou esperando que não seja assim, apesar que essa espera aumentou a realidade da série
Mas não há nada confirmado ainda sobre uma possível sequência
E a própria mídia está apostando que dessa temporada a série não passa

E seguimos aí torcendo, nós os Lynchetes

terça-feira, 19 de setembro de 2017

A mal compreendida primeira temporada de Grace and Frankie

Confesso que o piloto de Grace and Frankie não me contagiou pra assistir ao restante dos episódios. Talvez seja por isso que adiei essa série por quase um ano. Mas lá estou de madrugada sem sono. O que fazer? A minha série da madrugada sempre foi How I Met Your Mother. Sim. Assisti mais de vinte vezes e conheço ela de trás para frente. Mas, como sabemos, neste mês de Setembro essa geniosa série foi retirada do catálogo da Netflix. E lá estava eu a encarar aquele gigantesco catálogo. O que seria daqui pra frente? Após passar por diversas opções como, Two and a Half Man, Full House e Master of None, finalmente me deparo com a imagem de Jane Fonda (diva linda) e Lily Tomlin. E arrisco o episódio dois.

... que, por sua vez, aumentou muito a qualidade da série. E assim, fora se passando aos poucos os episódios, sem que eu percebesse, já estava no sétimo.  (Vem Spoilers aí)

A série não é carregada. Os episódios com duração de 30 minutos ajudam muito a dar um tom leve para quem está assistindo. Eu gostei muito do fato de ela ser uma comédia/drama com muito equilíbrio. Como já comentei de GLOW, por exemplo, que tentou alcançar esse equilíbrio sem sucesso algum. Tanto a comédia como o drama tem a medida certa, afinal, nessa primeira parte nos mostra como cada uma tenta lidar com a dor do término de um relacionamento de 20 anos. E não tenta forçar os casos da Grace, por exemplo, é o modo como ela conseguiu superar.

Outra coisa interessante foi mostrar o quanto a Frankie se sentia afetada, muito mais do que a Grace. Episódio por episódio ela sempre batia na mesma tecla sempre. Nunca conseguia retirar a aliança do casamento. Ou mesmo quando ela viu que havia alguém interessado nela, ela não conseguiu se importar o suficiente para levar o relacionamento adiante. Por esse motivo, por mais que lamentemos, consigo entender porque ela não resistiu a ficar mais uma vez com o Sol na season finale.

Além disso, a construção da amizade das duas principais foi excelente. O quinto episódio foi essencial para que uma visse o quanto a outra é importante. Destaque para aquela cena em que a Grace está no hospital fazendo ressonância. Sensacional, sem querer exagerar, nem puxar sardinha.

Adorei as atuações de quase todo o elenco principal. Destaque para a linda e maravilhosa Jane Fonda. E não foi só ela que brilhou, Lily Tomlin foi indicada ao Emmy e também ao Globo de Ouro, por sua atuação nesta primeira temporada. E longe disso, indicada nas temporadas seguintes e nesta última competindo com a colega Jane Fonda.

Contudo, há sempre o lado ruim. E para mim o arco da Mallory com o Coyote foi o pior. Colocaram uma situação mal resolvidas deles no meio da trama, que sinceramente foi um tanto mal resolvido no roteiro. Mallory não teve nenhum tipo de desenvolvimento. Sabemos que ela é mãe de duas crianças, casada com um homem que é médico. E não se estende muito, a não ser pelo Coyote. E certamente, dentre as filhas da Grace, a que mais se destacou foi a Brianna. Sem palavras para essa mulher. Destaque ganho na medida certa.

Mas não foi somente a Mallory que não ganhou destaque, o filho adotivo da Grace, Nwabudike, foi outro personagem que poderia ter sido melhor explorada, mas foi ignorado no decorrer da série.

Entretanto, a série é excelente. Muito divertida, engraçada, não é forçada e não tão dramática. A maioria da trama é muito bem explorada e os personagens são extremamente cativantes. Robert e Sol M-A-R-A-V-I-L-H-O-S.

Nota: 9.4

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

The Expanse: Primeiras Impressões

Há quem acredite que a série The Expanse seja uma mera ilusão representativa de como será a humanidade em 200 anos. E talvez, considerar sobre as diversas situações que ocorrerão no futuro. Antes de tudo, para mim, neste primeiro episódio o que observei vai além dessas simples primeiras impressões. O que vi ali foi a luta de classes.

Há quem negue que essa luta é uma mentira, ou mesmo uma invenção comunista, ou dos "esquerdinhas". De toda forma, a característica que a série mais deixou evidente foi de que a luta é real. Enquanto os ricos na terra estão a explorar o sistema recém colonizado, os pobres estão a fazer esse serviço por eles. Extração de recursos materiais, minérios, etc. Tudo necessário para que haja sobrevivência humana.

Outra característica que não mudou foi o fato de os pobres ainda serem os menos favorecidos. A falta de água e de ar são os maiores problemas desencadeados pela nova colonização. E quem sofre com isso são as pessoas que tem de lidar com os filtros de ar poluídos tendo então que respirar um gás, que de certa forma é tóxico.

O que nos remete a voltar o olhar para o nosso próprio tempo. Foram 200 anos, e tudo o que sentimos é uma profunda tristeza por saber que na realidade a série não parece ser tão futurística assim.

A mão-de-obra continua sendo os pobres e a exploração dessa é o componente principal de uma série que nos deveria mostrar o que esperar das melhorias que uma colonização dessa poderia proporcionar. Certamente, a empolgação não é o principal fator. Mas, não nos esquecemos caros, de que esse é somente o início. Afinal, os militares assumiram o controle de um planeta inteiro e eliminaram uma nave de humanos que habitavam "Ceres". Está para estourar uma guerra nessa trama, e certamente, a luta de classes parece ser cada vez mais real. Se ela já não o é, evidentemente ficará.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Mais do mesmo define o roteiro de Os Defensores



Recentemente estreou mais uma produção original da Netflix. A série originada pelas histórias solo dos heróis Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro. Contudo, vale ressaltar que não sou expert nos quadrinhos. Na realidade, não li nenhum e estou aqui para dizer que minha crítica é em relação a série exibida pela plataforma de streaming. Entendo que a crítica ficaria mais completa se eu tivesse lido história que originou o roteiro, mas estamos falando de séries nesse blog.

A série investiu muito em propaganda. E a propaganda serve apenas para aumentar as expectativas de quem está aguardando a série. Mas nem sempre a expectativa supera a realidade. E foi exatamente isso o que aconteceu com defensores.
Furos no roteiro.
Achei que em determinadas ocasiões, um diálogo não se encaixava com o outro, ou mesmo uma cena se encaixava na outra.  O roteiro inicia localizando membro por membro dos Defensores e mostrando como cada um está depois de suas histórias terem sido contadas. Um bom ponto de partida. Além disso, acompanhamos todo o drama do Matt Murdock/Demolidor e sua luta para conseguir separar suas duas personalidade. Sendo assim, proporcionando diversos momentos de tensão no qual devemos bater palmas em pé para Charlie Cox na sua atuação. Falando em Murdock, realmente vejo cada vez mais o quanto a Karen não o merece. Tudo bem estar preocupada com a saúde do Matt, ou seu bem-estar, contudo, ela apela demais para o lado sentimental dele, praticamente forçando-o a abandonar de vez a identidade de Demolidor, mas não entende o quanto isso faz parte do Matt.
O gancho do Murdock puxa então para o da Jessica. Uma solução bem pensada para fazer os dois se cruzarem. Contudo, o meu descontentamento foi a partir do momento em que ela vai embora do restaurante após o grupo se reunir. Afinal, como já presenciamos diversas vezes ela odeia ser considerada ou possuir qualquer tipo de estereótipo de heroína. Então o fato de sair do restaurante e passar as respostas que conseguiu para sua cliente fez total sentido. O que não teve nexo foi voltar na mesma noite pra lá, porque observou que estavam de olho na família do cara que se suicidou no seu escritório. Acontece que para mim, não me pareceu ser motivação o suficiente para fazê-la mudar de ideia. Mas o roteiro decidiu embutir a metade da história numa só noite. E nisso pecou. Uma boa solução para a problemática que apresentei seria talvez ela passar a noite conversando com a Trish, e então a amiga convenceria Jessica a se juntar aos Defensores com argumentos construtivos e fortes que realmente a fizessem mudar de ideia.
Sobre a aparição do Danny. Olha. A história do Punho por si só é ruim e mal feita (da série). Acontece que isso só se aprimorou mais em Os Defensores. O personagem decide ir enfrentar o Tentáculo sozinho? Whatfuckisthat? Sempre esquentadinho e nunca raciocinando direito. Achei muito bom o chá de realidade que ele recebeu do Luke. E que discurso Brasil. "Você não está pensando em nada além de si mesmo. Conheço privilegiados quando os vejo. Pode achar que conquistou a sua força, mas teve poder desde que nasceu. Você tem a habilidade de mudar o mundo sem machucar ninguém. Eu pensaria duas vezes antes de usar isso (O Punho) em gente tentando alimentar a família". Nem preciso dizer mais nada né?
Luke querido. Você mitou legal. Só achei incoerente ele ir no prédio do Midland e então do nada, parou no último andar. Sendo que ele foi atrás do endereço do estacionamento. Do estacionamento ele parou lá em cima. Ele foi subindo sem ninguém perceber? Ou só tava no elevador antes da Jessica e do Demolidor chegarem?
Foram pequenas incoerências que foram se acumulando. Entretanto, o erro mais fatal que encontrei nesse roteiro foi a falta de química dos elenco. Tanto o principal, quanto o secundário. O Demolidor teve mais tempo em cena para se desenvolver na trama. Afinal, o foco principal foi nele. Mas os seus companheiros apenas iniciaram suas vidas como "heróis" recentemente. Eles ainda não se adaptaram o suficiente com qual será o papel deles no mundo. Isso ficou meio cru. Porque parecia que a Jessica e o Luke, por exemplo, caíram de paraquedas numa coisa que eles entraram pela moralidade. Logo, ao invés de desenvolver o herói dentro de cada um, o foco ficou na trama Murdock/Elektra, que não estou dizendo que ficou ruim. Mas foram apenas oito episódios, que foi escolhido um foco principal e obviamente alguém ficaria apagado ali.
Acho sim, que deveria ter sido um roteiro bem melhor, sem a necessidade de fazer 13 episódios. Mas, possivelmente, se acrescentasse mais dois teria um desenvolvimento melhor do Tentáculo. Foi muita forçação de barra aquela vilã da Sigourney Weaver (Alexandra). Mostrar que ela é master fodona. Senti que queriam dar um toque de Wilson Fisk nela. Mas não foi uma coisa nova. Nada novo. Tudo repetido. Todo o caos repetido. A parte que a polícia que quer prender o herói repetido. Não entendeu? Lembra de Demolidor na primeira temporada? Luke Cage primeira temporada? Jessica? Pois é. Mais do mesmo.
Resultado de imagem para meme reverencia gifFora os problemas de desenvolvimento do roteiro, quero dar um super destaque com direito a meme de reverência para a direção de arte e fotografia da série. Foi muito interessante os filtros usados nos arcos de cada um. Demolidor um pouco avermelhado. Jessica Jones azulado. Luke amarelado e do Punho esverdeado. Além disso, quando unia um herói com o outro a iluminação se dividia entre as cores dos presentes. Sensacional. Tudo isso em um maravilhoso trabalho da direção artísticas com a direção de fotografia de mãos dadas.
Para fechar, Os Defensores precisam seriamente de um roteiro nível Demolidor (1ª e 2ª Temporada), Jessica Jones e principalmente Luke Cage. Contudo, não esquecendo da importância de uma boa inovação. Elenco precisa se entregar melhor para a história e os diálogos precisam ser mais bem estruturados para então desenvolver melhor o relacionamento dos personagens como um time. Essas foram certamente as coisas que mais senti falta. E claro, e certamente sem dúvidas ALGUÉM precisa desenvolver melhor a trama do Punho. Porque está muito fraca. Beijos de luz! 😉😉

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

O que o retorno de William poderá trazer para a Segunda Temporada de Westworld?

Na última Terça-Feira o ator, Jimmi Simpson, confirmou que estará na trama da Segunda Temporada de Westworld. O que nos faz questionar qual será a sua participação na sequência da série. 

Não sei dizer se foi um apelo para o personagem, afinal, William é na realidade o Homem de Preto. Contudo, eu prevejo uma participação pequena e poucas aparições em tela, porque o segredo já foi revelado. William aparecerá somente nos flashbacks. E por mais cativante que o personagem tenha sido, provavelmente tenha sido essa cativação e também às importantes memórias do Homem de Preto que promoveram o ator para a sequência. 

 Possivelmente mostrará a família do William, a irmã do Logan, seu casamento e seu filhos. E também mais revelações da Delos Corporation e se foi ele o investidor que salvou a empresa da falência após a queda que sofreu na morte do Bernard.

Vamos continuar acompanhando as principais novidades das filmagens da segunda temporada de Westworld.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Will será o vilão da Segunda Temporada de Stranger Things?

Como acompanhamos no último trailer de Stranger Things, o nosso querido Will ainda tem um forte ligação com o mundo invertido. 

O que isso representa na série? Como acompanhamos, o Will tem uma visão de um "Demogorgon" gigantesco durante um momento de distração seu, quando ele foi teletransportado para o mundo invertido. 
Obviamente aquilo foi causado por alguma coisa que o "Demogorgon" da primeira temporada implantou nele. Algo dentro dele está mudando e de alguma forma se adaptando ao corpo de Will. Em diversas cenas acompanhamos o Will ficando em transe e extremamente desesperado com as coisas que ele tem sentido vindo do mundo invertido. O que isso significado para o mundo normal? Aquela coisa certamente, não consegue atravessar o portal. Talvez o problema disso seja o tamanho dele em proporção ao seu. Enquanto não pode atravessar, ela vai tentar fazer algum tipo de ligação com o Will. Porque ele parece estar cada vez mais ausente do mundo normal. Chegou a hora da teoria principal. O Will está virando um "Demogorgon"?
Olha galera, essa parece ser um situação bem provável. Talvez enquanto a criatura sequestrou ele no final da primeira temporada e o deixou naquele lugar que parecia um casulo, tenha infectado ele implantando aquele liquido estranho. E também pelo fato de ele ter ficado tanto tempo naquele ambiente deve ter colaborado com esse processo. Talvez aquela coisa seja mais esperta do que pensávamos e elaborou um plano para infiltrar outra criatura deles no mundo normal. 
Logo, sem a necessidade de um portal. Um "Demogorgon" que vive no mundo normal. Dando origem a uma espécie que não precise sempre se prender a um só mundo. Tendo acesso aos dois. Talvez a coisa soubesse que iria morrer, mas não antes de salvar sua espécie. É provável que o Will esteja virando algo assim de dentro para fora. Mas, não acredito que sua aparência vai mudar. O que quer que esteja dentro dele, mexe com os instintos do personagem. 
Só posso esperar que isso não ocorra com nosso querido Will. Particularmente gosto muito dele e espero que ele seja forte o suficiente para não se tornar essa coisa. Mas, tudo é possível. 😔

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